O desenvolvimento na região sul passa por educação, ciência, tecnologia e inovação

O desenvolvimento econômico e social só se justifica se visa a melhoria da qualidade de vida de uma população. A ciência e a inovação têm sido um dos principais vetores dessa melhora na qualidade de vida da civilização moderna. Um dos exemplos recentes mais marcantes foram as vacinas para a COVID-19: o conhecimento gerado em universidades foi transferido para a indústria que produziu e distribuiu vacinas que salvaram e continuam salvando milhões de pessoas em todo o planeta.
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Vinicius Farias Campos
Superintendente de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional da UFPel
campos.vinicius@ufpel.edu.br

O desenvolvimento econômico e social só se justifica se visa a melhoria da qualidade de vida de uma população. A ciência e a inovação têm sido um dos principais vetores dessa melhora na qualidade de vida da civilização moderna. Um dos exemplos recentes mais marcantes foram as vacinas para a COVID-19: o conhecimento gerado em universidades foi transferido para a indústria que produziu e distribuiu vacinas que salvaram e continuam salvando milhões de pessoas em todo o planeta.

Por outro lado, essas vacinas não foram desenvolvidas no Brasil, foram feitas por países que acreditam fortemente numa fórmula de sucesso para a melhora da qualidade de vida: investimento maciço em educação, ciência, tecnologia e inovação. Por óbvio, a dependência de ciência e tecnologia externas limita a possibilidade do Brasil em melhorar a qualidade de vida da população. A ciência gera conhecimento, que por sua vez pode ser usado para gerar tecnologias, que podem ser comercializadas e industrializadas, gerando desenvolvimento econômico e social, através de melhores empregos, maior e melhor distribuição de renda e, por consequência, melhor qualidade de vida.

Para isso, precisamos de um processo de educação inclusivo, voltado para a geração de talentos. Enquanto os países da OCDE possuem uma alta densidade de doutores na sua população, cerca de 4000 por milhão de habitantes, no Brasil temos cerca de 900. O Rio Grande do Sul destaca-se por ser o estado com a maior densidade de doutores do Brasil, com cerca de 1200 por milhão. Na região sul do RS está uma grande parcela desse número de doutores em instituições como UFPel, FURG, Unipampa, IFSul, IFRS e UCPel.

Precisamos aproveitar a massa crítica local para impulsionar o nosso desenvolvimento regional. Pessoas com alto nível de formação, os chamados “talentos”, irão gerar novos conhecimentos, novas tecnologias e melhorar a qualidade de vida de todos. Temos esses talentos aqui na nossa região sul, precisamos aproveitá-los.

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